Até quando pagar pensão alimentícia? Saiba 7 pontos importantes sobre a duração dos alimentos

até quando pagar pensão alimentícia?

Saiba mais sobre a duração dos alimentos para os Filhos

Descubra as regras da pensão alimentícia e compreenda até quando é necessário pagar pensão. Muitas pessoas acreditam que a pensão termina automaticamente quando o filho completa 18 anos, mas a realidade é um pouco mais complexa. Até quando pagar pensão alimentícia?

Saiba mais sobre as regras que regem a obrigação financeira dos pais para com os filhos e as situações que permitem sua alteração ou término. De acordo com a lei, os pais devem ser responsáveis pelo sustento financeiro de seus filhos menores.

No entanto, essa obrigação não se restringe apenas à menoridade. A pensão alimentícia pode continuar além dos 18 anos, em certas circunstâncias específicas.

É importante notar que as decisões judiciais que estabelecem e fixam a pensão alimentícia pontuam o final de sua obrigação

Por isso é sempre importante consultar esse documento, analisando de preferência com auxílio de um advogado.

O que é a pensão alimentícia de filhos e quem é responsável por pagá-la?

A pensão alimentícia é uma obrigação financeira imposta por lei, na qual os pais devem prover o sustento dos filhos menores de idade. Ela tem como objetivo garantir que a criança tenha acesso a condições básicas de vida, como alimentação, moradia, saúde e educação. De acordo com o Código Civil brasileiro, tanto o pai quanto a mãe podem ser responsáveis pelo pagamento da pensão alimentícia.

Essa responsabilidade independe do estado civil dos pais, ou seja, mesmo em casos de separação ou divórcio, ambos devem contribuir financeiramente para o bem-estar dos filhos, dentro de suas possibilidades e tendo em consideração a necessidade da criança, primeiramente.

No entanto, é importante ressaltar que a pensão alimentícia não se limita apenas aos pais. Em casos de impossibilidade dos pais, os avós também podem ser obrigados a pagar a pensão.

A idade limite para o pagamento da pensão alimentícia

Uma dúvida comum entre muitas pessoas é até quando é necessário pagar pensão alimentícia. A princípio, a obrigação de pagamento se estende até que o filho complete a maioridade civil ou termine os estudos, o que ocorrer por último.

Existem algumas situações em que essa obrigação pode ser estendida. É importante destacar que cada caso deve ser analisado individualmente e levar em consideração as necessidades do filho e as condições financeiras dos pais.

Filho que é pessoa com deficiência ou tem necessidades especiais

Em situações onde o filho enfrenta desafios devido a uma deficiência física ou mental, ou possui necessidades especiais que limitam sua capacidade de prover seu próprio sustento, a pensão alimentícia pode adquirir um caráter de longo prazo, estendendo-se por um período indeterminado.

Para garantir que essa assistência seja continuada conforme a necessidade, é fundamental a apresentação de provas concretas da condição do filho

Isso inclui a obtenção de laudos médicos detalhados e outros documentos relevantes que atestem de maneira clara e inequívoca a natureza da deficiência ou das necessidades especiais. Essa comprovação é vital para assegurar que o suporte financeiro seja mantido, proporcionando ao filho os recursos necessários para uma vida digna e com o apoio adequado às suas condições específicas.

Continuidade dos estudos após os 18 anos

Se seu filho ou filha decidiu seguir estudando depois de fazer 18 anos, seja em faculdade ou curso técnico, a pensão alimentícia pode continuar ajudando nessa nova etapa. Mas olha só, na maioria das vezes, o acordo inicial da pensão já fala sobre isso. É superimportante dar uma conferida no que foi combinado lá no começo. Além disso, pra garantir que a pensão continue, é preciso mostrar que o jovem tá matriculado e frequentando as aulas direitinho.

Essa é a forma de mostrar que a grana da pensão está sendo usada pra ajudar mesmo nos estudos e no futuro do seu filho ou filha.

Casos em que a pensão alimentícia pode ser alterada ou encerrada antes dos 18 anos

Embora seja menos comum, existem situações em que a pensão alimentícia pode ser alterada ou encerrada antes do filho completar 18 anos. São elas:

  1. Maioridade civil antecipada: Em casos excepcionais, é possível solicitar a antecipação da maioridade civil do filho. Isso pode ocorrer quando o jovem demonstra maturidade suficiente para assumir suas responsabilidades financeiras e pessoais antes dos 18 anos.
  2. Emancipação do menor: A emancipação é um processo legal em que o menor adquire a capacidade de exercer atos da vida civil antes de completar 18 anos. Quando ocorre a emancipação, a obrigação de pagamento da pensão alimentícia pode ser encerrada.
  3. Caso o filho passe a morar com o pai/mãe que está pagando a pensão: Se o filho decidir morar com o pai ou mãe que está pagando a pensão alimentícia, é possível solicitar uma revisão do valor ou até mesmo encerrar o pagamento. Nesse caso, é necessário comprovar que houve uma mudança significativa na guarda e na convivência com o filho.
  4. Mudança significativa nas condições financeiras do pai/mãe que paga a pensão: Se houver uma mudança significativa nas condições financeiras do pai ou mãe que está pagando a pensão alimentícia, é possível solicitar uma revisão do valor. Essa mudança pode incluir perda de emprego, redução salarial ou qualquer outra circunstância que afete diretamente sua capacidade de pagamento.

Como solicitar a revisão da pensão alimentícia

Se você está pensando em mudar o valor da pensão alimentícia, o primeiro passo é entrar com uma ação judicial. Esse tipo de processo pode parecer complicado, então é uma boa ideia contar com a ajuda de um advogado que entenda bastante de direito de família. Esse profissional vai saber direitinho como te orientar e vai representar seus interesses lá na frente do juiz. O advogado pode te explicar todo o procedimento, te ajudar a reunir os documentos necessários e te guiar durante todo o processo, garantindo que tudo seja feito da maneira correta. Aqui no EWADV, nós cuidamos de todo o processo para defender os seus interesses. Saiba mais, abaixo.

Quando a sua ação chegar na justiça, o juiz vai olhar com bastante atenção para tudo que envolve a sua situação. Ele vai avaliar as necessidades do seu filho – como saúde, educação, moradia – e também as condições financeiras de quem paga e de quem recebe a pensão.

O juiz vai querer entender corretamente como está a vida de todo mundo envolvido para, só então, decidir se faz sentido mudar o valor da pensão

É um processo que leva em conta muitos detalhes importantes, então é fundamental apresentar todas as informações e documentos que mostrem por que você está pedindo essa alteração.

Consequências legais para quem não paga a pensão alimentícia estabelecida judicialmente

  1. Prisão Civil: Conforme o artigo 528 do Código de Processo Civil (CPC), após o ajuizamento da ação de execução de alimentos e a consequente ordem judicial para pagamento do débito em até 3 dias, o não pagamento pode levar à prisão civil do devedor. A prisão pode variar de 1 a 3 meses e é cumprida em regime fechado.
  2. Protesto de Título e Negativação: O artigo 528, §1º do CPC permite que a decisão judicial que determina o pagamento da pensão alimentícia seja levada a protesto, além de possibilitar a inscrição do nome do devedor em cadastros de inadimplentes, como o SPC e Serasa.
  3. Penhora de Bens: Em caso de não pagamento, pode ocorrer a penhora de bens do devedor para quitar a dívida, conforme os procedimentos de execução previstos no CPC.
  4. Desconto em Folha de Pagamento: Se o devedor for assalariado, é possível solicitar o desconto direto em folha de pagamento, conforme estipula o artigo 529 do CPC.
  5. Suspensão de Documentos: O artigo 139, IV, do CPC permite que o juiz determine medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias para assegurar o cumprimento da ordem judicial. Isso pode incluir a suspensão de documentos como passaporte e CNH, visando pressionar o devedor ao cumprimento da obrigação.
  6. Ações de Execução e Cobrança Judicial: O credor da pensão pode ajuizar ações de execução para cobrança dos valores devidos, podendo, inclusive, requerer medidas urgentes e cautelares para garantir a efetividade da cobrança.
É necessário buscar auxílio de um advogado para exercer o direito de cobrar judicialmente a pensão alimentícia. Caso você precise de ajuda para essa cobrança, veja abaixo os botões de contato com o escritório EWADV.
 

Considerações finais: a importância de entender as regras da pensão alimentícia para evitar problemas futuros

A pensão alimentícia é uma obrigação legal dos pais para com os filhos e tem como objetivo garantir seu bem-estar e desenvolvimento adequado. É fundamental que os pais compreendam as regras e condições dessa obrigação, a fim de evitar problemas futuros. Entender até quando é necessário pagar pensão alimentícia e conhecer as situações em que ela pode ser alterada ou encerrada é essencial para tomar decisões informadas e evitar conflitos desnecessários.

Além disso, buscar orientação jurídica adequada é fundamental para garantir que os direitos de todas as partes envolvidas sejam respeitados.

Em resumo, a pensão alimentícia deve ser paga até que chegue o ponto de seu término, determinado na decisão judicial que a fixou

Então fique de olho nos detalhes daquele acordo inicial e sempre busca auxílio profissional de um advogado, caso ainda tenha dúvidas – nós estamos aqui para ajudá-la.

Seja para cobrar a pensão alimentícia, ajustar valores ou entender melhor as suas obrigações legais, conte com a EWADV para oferecer o suporte e a orientação que você precisa. Agende seu atendimento conosco, através dos botões abaixo:

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